Neste mês de novembro, o município do Rio de Janeiro se une pela luta do Câncer de Próstata.
O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos. E atualmente acontecem no país várias campanhas para a detecção cada vez mais cedo deste tipo de câncer, já que este é curado em seus estágios iniciais.
A origem do câncer de próstata é desconhecida, mas acredita-se que alguns fatores possam influenciar o seu desenvolvimento. São eles: fator genético, fator hormonal, dietas ricas em gorduras, entre outros.
Na fase inicial da doença, não há sintomas, sendo o tumor detectado a partir de exames clínicos e laboratoriais de rotina (toque retal e dosagem de antígeno prostático específico ou PSA). Quando a doença já está num estágio mais avançado, o paciente queixa-se de dificuldade para urinar, jato urinário fraco, sensação de não esvaziar a bexiga, raramente de sangramento na urina, além de anemia, perda de peso e ínguas no pescoço e na região iguinal.
Todo homem a partir dos 45 anos de idade deve realizar anualmente o toque retal e a dosagem do PSA. Em caso de toque anormal, o paciente deve realizar uma ecografia transretal com biópsica prostática. Uma vez a doença detectada, deve-se descobrir o estágio da doença, e um dos exames mais utilizados é a cintilografia óssea, além da fosfatase alcalina, tomografia computadorizada de abdômen, radiografia do tórax e do esqueleto.
Para os tumores localizados no interior da glândula, o tratamento mais utilizado é a prostatectomia radical e radioterapia. Já os tumores localizados para fora da próstata, mas sem ocorrência de metástase, realiza-se a radioterapia. E os tumores metastáticos são controlados com hormônios femininos, orquiectomia, drogas ant-androgênicas ou análogos da LHRH. Para a escolha do tratamento leva-se em consideração diversos fatores, além da localização do tumor, é analisado a idade do paciente, a expectativa de vida do mesmo, problemas psicológicos, estágio da doença, etc.
Procure o seu médico!!!!
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