O programa quer capacitar enfermeiros obstetras para serem inseridos no Sistema Único de Saúde, sobretudo, nas regiões que aderiram à estratégia Rede Cegonha. Os profissionais estarão aptos a atuar desde o pré-natal e parto até o nascimento e pós-parto dentro do preconizado pela Rede Cegonha. A estratégia visa intensificar a assistência integral à saúde das mulheres e crianças, desde o planejamento reprodutivo -- passando pela confirmação da gravidez, parto, puerpério, até o segundo ano de vida do filho.
“O PRONAENF é uma ação que contribui com a Rede Cegonha, qualificando os enfermeiros para prestar um serviço humanizado e de qualidade para a criança e para mulher”, disse o secretário de gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, Mozart Sales. O edital, que foi publicado na última quinta-feira, 6, traz os critérios de participação do processo de seleção pelas instituições de ensino.
Na primeira fase do PRONAENF, as instituições interessadas em participar do programa devem enviar seus projetos de residência no período de 17 a 23 de setembro, pelo endereço eletrônico
http://cnrms.mec.gov.br. As instituições precisam estar localizadas em estados e municípios (e também no Distrito Federal) que aderiram à Rede Cegonha.
Os programas de residências aprovados serão financiados pelo Ministério da Educação (MEC), em Instituições Federais de Ensino, e pelo Ministério da Saúde (MS), nas demais. O resultado final será publicado no dia 1º de outubro, no Diário Oficial da União (DOU). Posteriormente, cada instituição abrirá seleção para os profissionais interessados em participar da residência. Os enfermeiros participantes receberão uma bolsa no valor de R$ 2.384,82 durante os dois anos da residência.
REDE CEGONHA – Uma das ações da Rede Cegonha consiste na mudança de modelo de atenção dado atualmente ao parto e nascimento. Dentro da estratégia estão previstos os Centros de Parto Normal – unidades que funcionam em conjunto com as maternidades para humanizar o parto e nascimento, e contam com a inserção dos enfermeiros obstétricos na assistência ao parto de risco habitual. Por conta deste novo modelo é importante aumentar a quantidade desses profissionais disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).